quarta-feira, 16 de julho de 2008

SONHANDO COM OS OLHOS DE LIZ TAYLOR


Não se sabia se sua mãe a batizou de Elizabeth por causa da atriz, de quem era fã incondicional, ou porque ela nasceu com os olhos violetas como somente os de Liz Taylor são, únicos. A mãe a chamava de Liz, mas ela gostava de Elis, como a cantora. Dênis se pegava chamando-a cada vez por um apelido. Elizabeth somente quando brigavam. Eram os melhores amigos, mas no fundo, ele a amava de um modo como não amaria a mais ninguém em toda sua vida. Sonhava com ela e seus olhos de cor diferente. E sofria quando a via, a cada mês, com um namorado diferente. Quando ela perdeu a virgindade, foi para ele que contou primeiro. Dênis a odiou. E a amou também. Porque agora, ela não era mais a sua garotinha mimada, era uma mulher linda.
Seus olhos violetas chamavam muito a atenção, especialmente porque ela tinha longos cabelos negros, que caiam sobre suas costas como ondas de um mar revolto. Seu corpo era perfeito para ele que não questionava se ela tinha seios pequenos, pernas curtas e uma boca grande demais. Ela era linda. Seu sorriso iluminava seus dias mais tristes. Enquanto ele esperava que ela o descobrisse, namorava garotas que não tinham um por cento do seu brilho mas, precisava aprender como eram as mulheres, precisava amar essas estranhas primeiro para que o dia em que ela fosse dele, a satisfizesse de um modo que ela nunca mais iria querer outro homem. E assim foi. Até aquela manhã de domingo.
Estava dormindo com Lara, eram oito da manhã e o interfone tocou. Era ela:
- Dênis, sou eu, preciso conversar com você. Posso entrar?
Ele percebeu que ela chorava. Ficou numa situação ruim, Lara percebeu o que acontecia.
E, isso somado ao ciúme que sentia, não sem razão, a fez ficar com um mau humor matinal. Colocou uma camiseta e uma bermuda e abriu a porta. Lara se trancou no quarto, mas deixou a porta entreaberta. Liz entrou usando uma roupa que não combinava com manhãs de domingo e, sim, com noites de sábado. Ela entrou, o abraçou e ficou em silêncio por vários minutos. Depois, pediu desculpas pelo incômodo da hora. Ele disse que não havia problema.
Disse para ela se sentar e foi preparar um café para acordar. Enquanto estava na cozinha, Lara levantou-se, trocou-se e foi até lá. Começaram a discutir baixinho porque haviam combinado um passeio e ele estava desistindo. Foi quando ela entrou na sala, espumando de raiva, olhou para Liz e começou um monólogo que terminou assim:
- Sabe que ele te adora, não é? Ele adora esses seus olhos violetas de merda. Ele adora
sua boca maior que a da Julia Roberts. Pois é, tem gente que é assim, cega. E você só o usa, durante todos esses anos você o usou como se ele fosse sua muleta, o lugar para onde você corre quando o circo pega fogo. Sua egoísta nojenta. Cretina. Pois pode ficar com ele, espero que sejam felizes, você e este babaca fracote!
Saiu batendo a porta e deixando Liz de olhos esbugalhados e Dênis com uma vergonha enorme, porque no fundo, sabia mesmo que era um fraco. Ela o olhou e perguntou se era verdade. Ele fez que sim com a cabeça. Não poderia acreditar naquele número. Ela sempre soube. Sempre. De repente, ela pegou a xícara de café, tomou-a inteira, o agarrou e deu lhe um beijo que Dênis nunca mais esqueceria. Puxou-o para o quarto, onde a cama desarrumada ainda estava com o cheiro de Lara, mas quem se importava?

Liz não falou o que aconteceu, por que veio procurá-lo. Ela simplesmente tirou sua roupa, se deitou na cama, estendeu o braço e disse: Vem! Acho que esperou muito por isso. De repente, o desejo se instalou no corpo dele que havia se preparado tanto para esse momento que não iria desapontá-la. Começou tirando a camiseta de uma vez, ao tirar a bermuda, ela percebeu que ele estava sem nada. Ele deitou-se ao seu lado, como um menino assustado. Ela começou a beijá-lo de novo. Ele pegou-a pela cintura e inverteu as posições. Colocou-a por cima: Quero ver seus olhos violetas enquanto fazemos amor.
Ela sorriu. Começou a lamber seus mamilos. E ele adorava, já havia contado isso a ela uma vez. Liz começou a beijar seu peito e foi descendo até chegar aonde queria. Começou a engoli-lo delicadamente. Beijava, chupava, engolia. Dênis gemia. Liz sorria. Ele começou então a segurar os pequenos seios dela. Depois apertava suas nádegas com força, deixando a marca de suas mãos. Ela resolveu então que era hora de tê-lo dentro dela. Começou a descer o corpo lentamente sobre seu pênis, teso e orgulhoso, ela não tinha nenhuma pressa. Montou-o e começou a fazer com que o pau entrasse e saísse, inteiro e molhado. Ele segurou suas nádegas de novo e a ajudava com seus braços fortes. Ficaram assim por vários minutos.
Dênis era alto, musculoso, moreno, tinha olhos castanhos-claros, muitos pêlos pelo corpo, pernas grossas e fortes e um tesão que não se apagava tão rápido. Ela sabia disso. Eles falavam sobre suas intimidades. Ela começou a cavalgá-lo com rapidez e seus longos cabelos faziam um bonito movimento no vazio do quarto. As mãos de Dênis em sua bunda deixavam marcas vermelhas, mas ela nem sentia. Enquanto isso, ela também apertava o corpo dele com as mãos. Seus braços, peito e cabelos... Ela estava com muita vontade.
Ela gozou, mas continuou a deixar que o membro a penetrasse. Dênis resolveu inverter a situação de novo. Deitou-a na cama e cobriu seu corpo com o dele. Segurou os quadris de Liz e a fez apertar as pernas. Entrava e saía devagar, depois rápido. Ela gemia sem parar. Ele perguntava se ela queria gozar de novo. Ela sorria como um gato que havia acabado de engolir um passarinho. Ele entendeu o recado. Dênis continuou os movimentos até gozar com um grito.
Ficou ali, com seu corpo sobre o dela. O peso de seu amor sobre o corpo da mulher que amava. Olhou para ela, sorriu, levantou-se e foi pegar um cigarro.
Quando voltou, ela estava de costas e ele podia ver seus pêlos entre as pernas e seus lábios tão rosados e grandes como aqueles que ela trazia no rosto. Virou-a com força, beijou-a e confessou:
- Valeu esperar tanto. Foi a melhor que já tive!!!
E os dois adormeceram abraçados, sabendo que muitas outras daquelas ainda estavam por vir.

terça-feira, 15 de julho de 2008

SEDUZIR


Transpassei o infinito dos teus braços

Avistei mil sonhos nos teus sonhos

Pousei meu corpo cansado no teu peito

Arranhei tuas palavras obscenas com meu sorriso

Acompanhei tuas mudanças com minhas mãos

Sorri usando todas minhas armas

Prossegui sabendo que não conseguiria chegar

Esculpi teus pensamentos em minha mente

Seduzi tua boca e tua alma

Menti te confessando minha maior verdade

Bebi em tragos fortes o teu perfume

Comi em pequenas porções o teu hálito

Corri de um extremo ao outro de teu coração

Escrevi tudo que você não precisava ler

Li tudo o que eu não gostaria de saber

Amei os segundos e o teu mundo

Semeei as tuas dúvidas e incertezas

Falei o que todos fingiam não ouvir

Rolei em tuas mãos, em tuas pernas

Provoquei todos esses gestos, todos esses olhares

Viajei até o planeta do teu sistema

Calei o meu pudor, o meu amor

Transpirei todas dores, todos suores

Sonhei que eu era a liberdade

Acordei triste, por ter apenas sonhado

domingo, 13 de julho de 2008


Hoje é o Dia Mundial do Rock. Eu amooo este ritmo. São muitas bandas e canções que marcaram minha vida para sempre. Algumas eu ouço e me transporto para outros tempos, outros lugares e pessoas. Nestes anos todos, muitos conjuntos desapareceram tão rápido quanto surgiram. Outros foram para o panteão, caso de Stones e Beatles, este mais pop. Porém, nenhuma banda me fala tanto ao coração como o The Police. Eu era menina quando eles se juntaram e começaram a misturar o rock, o punk e outros ritmos. As letras maravilhosas do Sting, a bateria excepcional do Copeland e a guitarra precisa do mais experiente da turma, Andy Summers, marcaram a minha geração. Pena que a banda se desfez tão rapidamente, após lançar apenas cinco álbuns. Poucos, mas suficientes para lançar clássicos e colocá-los na história. Mais de 20 anos depois e Sting resolveu voltar. Sim, porque os outros dois já queriam há tempos, mas o vocalista, o mais temperamental, só resolveu agora. Não acredito que seja por dinheiro, mas para se sentir mais vivo. Enfim, hoje é o Dia Mundial do Rock e fica aqui minha homenagem a este power trio maravilhoso.